Os mouses dos tipos ópticos e laser têm o mesmo princípio básico, eles fazem leituras (como se ficassem tirando fotos) da superfície sobre a qual são usados e calculam o movimento baseando-se na diferença entre uma imagem e outra.
Como foi dito anteriormente, eles funcionam como se tirassem fotografias, então, devemos considerar o básico da fotografia, onde a luz é essencial. Imagine se o mouse não iluminasse a superfície, seria impossível detectar as mudanças corretamente. Chegamos então à parte em que o óptico (como é chamado, pois tecnicamente o laser também é óptico) se diferencia do laser. O óptico usa um LED para iluminar a superfície (às vezes confundido com laser), o laser usa um laser infravermelho ao invés de LED, o que proporciona uma resolução maior nas imagens capturadas pelo mouse, já o mouse laser pode chegar a ser 20 vezes mais sensível na leitura da superfície que o óptico comum.
Uma particularidade interessante dos mouses a laser é que eles são programados para diminuir a intensidade do laser quando não estão em uso (quando o usuário fica um determinado tempo sem mover o mouse), para economizar bateria (no caso de mouses sem fio) e para prolongar a vida útil do laser. A consequência disso é que uma pequena fração do movimento que o usuário faz após ficar com o mouse parado não é detectada corretamente, mas o mouse logo retoma a intensidade do laser e passa a detectar os movimentos com capacidade total.
Embora essa fração que não é detectada corretamente seja bem pequena e às vezes nem mesmo notável, é indesejável para os fanáticos por jogos. Então para diminuir a latência e aumentar a velocidade de resposta, alguns fabricantes fazem mouses para jogadores que não possuem essa programação ou que podem ser devidamente configurados através de software específico, diminuindo a intensidade do laser, desta forma, ele fica operando o tempo todo com sua intensidade normal.
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